sexta-feira, 29 de agosto de 2014

UM POEMA DE AMOR


Quando te vi,
não sei o que pensaram meus olhos.

Não que meus olhos tenham-te esquecido,
sequer alguma parte do teu corpo.

Sempre te vi, e sempre te desejei.

Que força me joga a ti?

E ao suicida do décimo sexto andar?

Quando te vi,
não sei se tive vontade de morrer
ou de te dar um beijo.

Um longo e molhado beijo,
daqueles que nunca te dei.


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