sexta-feira, 10 de junho de 2016

FANTASMAS


São tantos os fantasmas
de minha vida,
que mais parecem
multidões de almas danadas.

Os pensamentos,
e, mais ainda, os delírios,
emboscam-me, mal penetro a noite
ou a noite penetra meus sonhos.

Sutil,
jogo com a vida
um jogo de cartas marcadas.

Rompendo a manhã,
meus olhos ardem:
dois sóis de insônia e álcool.

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